Babás ou monstros?

Como pode mulheres que se dizem babás, maltratar crianças de uma forma tão desumana. Assiti a uma reportagem neste fim de semana sobre essas "babás", que batem, maltratam, judiam de crianças pequenas, inocentes e indefesas, é revoltante a falta de coração que essas pessoas têm, além de serem pagas por pais que depositam confiança para cuidar de sua riquezas que são seus filhos, esses monstros ao invés de dar amor, carinho e atenção, bate, espanca, judia, despreza, e entre outras atos totalmente desumanos. 

Se não tem capacidade de dar amor a uma criança inocente, pura que quer apenas alguém para lhe segurar nos braços e lhe dar proteção, não assuma um compromisso destes, se não vai amar e tratar bem, procure outra coisa, ao invés de machucar um anjo.

AIDS, não impede ninguém de ser feliz

Todo mundo sonha em constituir uma família, ter filhos e dar continuidade na sua geração. Até tempos atrás quem era soro positivo apenas sonhava em ter filhos pois sempre ficava o receio da criança provavelmente ter a doença. Atualmente este sonho pode se tornar realidade. Isso mesmo sendo portador do vírus da AIDS, tanto o homem quanto a mulher podem ter filhos quase sem riscos, desde que façam o acompanhamento médico, e passem por todos os processos, para que durante gravidez o feto não corra riscos da chamada transmissão vertical.

Quando o homem tem o vírus é feita uma lavagem seminal, este processo permite que os espermatozóides infectados sejam isolados onde o vírus concentra o líquido seminal, enquanto os saudáveis podem ser usados em inseminação artificial ou fertilização in vitro, por exemplo.

Antes da lavagem seminal ser realizada, o paciente deve passar por testes para avaliar seu grau de fertilidade e se existem contraindicações ao tratamento que possam comprometer o sistema reprodutor dele.

Quando a mulher é que possuí o vírus, elas devem fazer uso de antirretrovirais a partir da 14ª semana de gestação, e o AZT endovenoso é indicado três ou quatro horas antes do parto. Caso o resultado dos exames anti-HIV feitos durante o pré-natal não estejam atualizados, pode-se obter um diagnóstico com a realização de um teste rápido antes de a gestante ser encaminhada à sala de cirurgia. A mãe também pode transmitir o vírus para o bebê durante a amamentação, por isso é indicado que ela não o amamente, para que não colocar a saúde da criança em riscos.

Diante desses avanços na medicina, as pessoas portadoras do HIV podem viver sua vida normalmente, e vencendo as barreiras impostas pelo preconceito e falta de informação das pessoas, pois muitos desinformados não sabem dessa possibilidade e as vezes agem de forma até desumana, criticando os futuros pais ou até mesmo discriminando os filhos de portadores do HIV que nem possuí o vírus, por isso antes criar uma imagem pré concebida se informe antes, estereótipos não nos levam a lugar algum.

Veja  mais: Video com a reportagem do Fantástico sobre o assunto http://www.youtube.com/watch?v=rk0PMXBEoj4

Créditos ao grande Luis Fernando Verissímo

Escolhi o texto "Aí, Galera", do Verissímo, para postar aqui, porque tem tudo a ver com o meu blog. É um texto muito engraçado, onde o autor brinca com situações, que na concepção do ouvinte teria um outro desfexo e uma outra expectativa.

Mostra que mesmo sendo um jogador de futebol, pode sim fugir do contexto em que se encontra e fazer uso de um discurso que até um próprio repórter possa desconhecer.

Aí, Galera

Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo "estereotipação"? E, no entanto, por que não?

— Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.

—Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.

— Como é?

— Aí, galera.

— Quais são as instruções do técnico?
— Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.

— Ahn?

— É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.

— Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
— Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?

— Pode.

— Uma saudação para a minha progenitora.

— Como é?

— Alô, mamãe!

— Estou vendo que você é um, um...
— Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?

— Estereoquê?

— Um chato?
— Isso."

Luis Fernando Verissímo ( Correio Brasiliense, 13/5/1998) 

O começo...

Este blog marca mais uma etapa da minha vida. Cursando o 3º ano de jornalismo com maturidade e conhecimento suficientes para me dedicar ao máximo neste blog. O compromisso, a responsabilidade e as cobranças são maiores que nos dois primeiros anos, mas isso não são obstáculos para mim, a vontade de vencer supera tudo.
Chegar até aqui não foi nada fácil, mas não me arrependo, talvez me arrependeria hoje, se tivesse feito a escolha errada no primeiro ano do curso. Sabe como é a vida, sempre fazemos planos pessoais, mas de repente a vida muda o roteiro que gostaríamos de seguir, é neste momento que surge um outro personagem que passa a fazer parte dos nossos sonhos e planos. E as vezes em função desse "suposto" personagem principal, pensamos em mudar o roteiro, optar por uma encenação mais simples que não necessite de tantos ensaios, algo mais comôdo.
Pensei em desistir do jornalismo, ainda mais como não há necessidade de diploma. Mas Deus me guiou e hoje estou aqui, graças a Ele não desisti, criei sonhos grandes em cima de uma pessoa pequena demais para eles, e o "suposto" personagem principal virou figurante.
Hoje neste momento da minha vida tenho mais forças e liberdade para buscar o que eu sempre sonhei, estava presa, mas agora estou livre vou atrás do meu futuro. E é no 100 esteréotipos que eu quero me prender, é aqui que irei escrever o que penso, o que sinto, logicamente sem uma opinião formada sobre qualquer assunto, pois quero interagir, ouvir, aprender com as pessoas que lerem as minhas postagens, estamos aqui para ouvir todas as opiniões e visões diferentes de cada um.
100 esteréotipos é pra quem acredita que nem sempre o que está diante dos nossos olhos é o real, que não se pode julgar o livro pela capa. Não é porque é loira que é burra, não é porque bebe que é cachaceiro, não é porque não estudou que é ignorante, não é porque fuma cigarro que usa drogas, não é porque prefere um livro do que sair pra pegar a mulherada que é gay... Não é porque não precisa de diploma que eu vou DESISTIR!  

Sejam Bem Vindos!!! 

Renata Sabino